Dentro de uma empresa é muito importante separar as contas pessoais e corporativas para manter a organização financeira. Mas, muitos pequenos e médios empresários cometem o erro de incluir as próprias despesas com as do negócio. Na contabilidade, existe um preceito muito importante que todos os empresários devem seguir: o princípio da entidade; que afirma que uma entidade empresarial não pode ser confundida com a pessoal.
Mas, como que empresários, principalmente, pequenos e médios, podem evitar misturar essas despesas, mantendo assim, uma gestão controlada?
Primeiro, é importante ter ciência que não separar a pessoa física com a jurídica, pode acarretar sérios problemas, fazer retiradas para arcar com contas pessoais, além de se tornar um mal hábito, faz com que em algum momento a empresa fique sem capital de giro para garantir as operações.
Uma pesquisa divulgada pelo IBGE em 2016, aponta que pequenas e médias empresas fecham as portas antes de completarem cinco anos e os principais motivos são os baixos lucros, falta de capital de giro e dívidas. Muitas vezes, a falta da separação de despesas pessoais e corporativas levam os empresários a essas consequências.
Além disso, o judiciário configurando a confusão patrimonial, pode o juiz decidir que bens particulares dos administrados e sócios da empresa sejam utilizados para quitar dívidas da entidade, como consta no art. 50 do Código Civil.
Para que não haja problemas com as contas pessoais com as da empresa, é importante que seja estipulado um valor mensal para retirada dos sócios, que seria o Pró-Labore e havendo lucro, a empresa poderá distribuí-los aos sócios, porém, de forma documentada.
Organização é a palavra chave para manter distante as contas pessoais das contas da empresa. A Person oferece serviços especializados como consultorias e um sistema de gestão, que ajudam a identificar erros e melhorar os processos.
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